Última alteração: 2014-10-17
Resumo
Neste trabalho, objetivou-se avaliar o efeito do déficit hídrico sobre a condutância estomática de dois clones de Eucalyptus. Para tal utilizou-se mudas dos clones 224 do híbrido de Eucalyptus “urograndis” e 953 do híbrido de Eucalyptus camaldulensis vs. Eucalyptus grandis, sensível e tolerante a déficit hídrico, respectivamente. As mudas foram submetidas a irrigação diária por 30 dias, em casa de sombra. Logo após, iniciaram-se os regimes hídricos diferenciados: irrigado - vasos próximos à 60% capacidade de campo e não irrigado. Adotou-se um Delineamento Inteiramente Casualizado, num esquema fatorial 2x2 (regime hídrico: irrigado e não irrigado e genótipo: sensível - 224 e tolerante - 953), com 10 repetições/tratamento. No 10° dia após o início da supressão hídrica, a condutância estomática (Gs) das plantas foi avaliada com o auxílio de um medidor portátil de fotossíntese – IRGA.Os dados foram submetidos a ANOVA, sendo o teste F conclusivo ao nível de 5% de significância. O tratamento não irrigado reduziu significativamente a Gs. Esse declínio da Gs com a diminuição da disponibilidade hídrica é uma conhecida estratégia de tolerância à deficiência hídrica. Provavelmente, os clones estudados apresentam um mecanismo efetivo de controle estomático para perdas de água em resposta à falta d’água.