Eventos em Ciências Florestais, VIII Simpósio de Pós-Graduação em Ciências Florestais

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Efeito do déficit hídrico na condutância estomática de dois clones de Eucalyptus spp.
Inaê Mariê de Araújo Silva, Michael Willian Rocha de Souza, Kamilla Emmanuelle Carvalho de Almeida, Marcele dos Santos Ferreira, Ariadne Marques, Janaína Fernandes Gonçalves, Marcelo Luiz de Laia

Última alteração: 2014-10-17

Resumo


Neste trabalho, objetivou-se avaliar o efeito do déficit hídrico sobre a condutância estomática de dois clones de Eucalyptus. Para tal utilizou-se mudas dos clones 224 do híbrido de Eucalyptus “urograndis” e 953 do híbrido de Eucalyptus camaldulensis vs. Eucalyptus grandis, sensível e tolerante a déficit hídrico, respectivamente. As mudas foram submetidas a irrigação diária por 30 dias, em casa de sombra. Logo após, iniciaram-se os regimes hídricos diferenciados: irrigado - vasos próximos à 60% capacidade de campo e não irrigado. Adotou-se um Delineamento Inteiramente Casualizado, num esquema fatorial 2x2 (regime hídrico: irrigado e não irrigado e genótipo: sensível - 224 e tolerante - 953), com 10 repetições/tratamento. No 10° dia após o início da supressão hídrica, a condutância estomática (Gs) das plantas foi avaliada com o auxílio de um medidor portátil de fotossíntese – IRGA.Os dados foram submetidos a ANOVA, sendo o teste F conclusivo ao nível de 5% de significância. O tratamento não irrigado reduziu significativamente a Gs. Esse declínio da Gs com a diminuição da disponibilidade hídrica é uma conhecida estratégia de tolerância à deficiência hídrica. Provavelmente, os clones estudados apresentam um mecanismo efetivo de controle estomático para perdas de água em resposta à falta d’água.


Palavras-chave


Condutância estomática; Eucalipto; Falta d’água.

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