Eventos em Ciências Florestais, VI Encontro Brasileiro de Mensuração Florestal

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DIRECIONADORES DO AUMENTO DO ESTOQUE DE BIOMASSA ACIMA DO SOLO NA MATA ATLÂNTICA BRASILEIRA
Nathan Castro Fonsêca, Jéssica Stéfane Alves Cunha, Whelley Pereira Izidro, Bárbara Brandão Nascimento, Karina Bispo Beserra, Ana Carolina Borges Lins e Silva

Última alteração: 2023-09-13

Resumo


Conhecer os direcionadores de aumento da biomassa é peça chave na busca por mitigação das mudanças climáticas. Assim, objetivou-se analisar e atualizar os dados sobre os estoques de biomassa da Floresta Atlântica brasileira, e verificar quais direcionadores explicam o armazenamento no bioma.  Para este estudo compilou-se um banco de dados que incluí 35 artigos publicados na Floresta Atlântica e que informam dados de biomassa, altitude, tamanho da floresta, estágio sucessional e variáveis climáticas (precipitação e temperatura). A biomassa na Floresta Atlântica variou de 38,9 a 431,4 Mg ha-1. Os estoques foram altamente variáveis ao longo do bioma e dependentes do estágio de sucessão, com as florestas maduras apresentando em média 267 ± 85,8 Mg ha-1, e as florestas secundárias de 175,6 ± 81,3 Mg ha-1. Dos possíveis direcionadores analisados, verificou-se que a precipitação e o estágio sucessional explicou positivamente a biomassa armazenada. Nossa pesquisa demonstra o potencial da Floresta Atlântica em armazenar biomassa, e confirma a importância da conservação do hotspots para a manutenção dos serviços ecossistêmicos de regulação e mitigação das mudanças climáticas.


Palavras-chave


Estoque de biomassa; distúrbio; floresta tropical; precipitação; sucessão ecológica

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