Eventos em Ciências Florestais, VI Encontro Brasileiro de Mensuração Florestal

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BIOECONOMIA DE PRODUTOS FLORESTAIS NÃO MADEIREIROS: O CASO DA CASTANHA DE CAJU E DO BURITI
Ellen Arcanjo Dourado, Ricardo Oliveira Gaspar, Josiane Silva Bruzinga, Camila Bras Costa

Última alteração: 2023-09-13

Resumo


A biodiversidade brasileira é fonte de imenso potencial de uso econômico, possibilitando que o mercado de produtos florestais não madeireiros seja uma alternativa de conservação, além de uma fonte de renda crescentemente para as comunidades tradicionais. Dado o potencial desse mercado que teve um aumento de 18,75% de 2019 para 2020, o presente estudo selecionou duas espécies florestais: cajueiro e o buriti, para discutir a importância social, econômica e ambiental no ponto de vista alimentício, farmacológico e cosmético. Os mercados anseiam por produtos de origem mais natural que impactem o mínimo possível a disponibilidade de recursos e a saúde das pessoas, os consumidores estão dispostos a pagar mais por isso. A castanha do caju é a que tem maior importância econômica, mesmo com a queda na produtividade brasileira o valor da produção subiu. O buriti uma espécie que fornece diversos produtos, sendo os fabricados a partir de seu fruto, os mais interessantes para o mercado devido as suas propriedades. Pois o comércio viabiliza a inclusão dessas comunidades na economia e este mercado só é possível devido aos seus conhecimentos ancestrais que, em conjunto com a ciência, aperfeiçoa as técnicas de produção tornando a linha de produção mais produtiva e sustentável.


Palavras-chave


Extrativismo; manejo florestal; PFNM; sustentabilidade;

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