O inventário florestal é apontado como uma ferramenta fundamental para compreender as mudanças que ocorrem nas florestas causadas por fatores naturais e humanos, neste contexto, as variáveis dendrométricas mensuradas são principalmente o diâmetro e a altura dos indivíduos amostrados. Como alternativa para estimativas das alturas, pode ser utilizado equações hipsométricas, assim, o objetivo do presente trabalho foi comparar modelos hipsométricos, que melhor se ajustassem a estimar as alturas da Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir. A eficiência dos modelos foi avaliada por meio do coeficiente de determinação (R²), erro padrão da estimativa relativo e erro percentual absoluto médio. Dentre os modelos testados, o maior valor de R² = 0,4794 foi obtido pelo modelo 3, já o modelo 5 apresentou o menor ajuste para estimar a altura da espécie estudada. O modelo hipsométrico que apresentou o melhor ajuste na estimativa de altura das árvores da M. tenuiflora foi o quadrático. Além disto, as equações geradas podem ser aplicadas com parcimônia em locais com características semelhantes e ajudam a reduzir o custo e o tempo dos inventários florestais para fins científicos e planejamento do manejo florestal neste domínio fitogeográfico.