As florestas são sumidouros importantes de carbono e podem contribuir com a mitigação das mudanças climáticas. Com isto, é preciso compreender o comportamento do crescimento florestal em diferentes fitofisionomias. O objetivo deste estudo foi analisar o crescimento em diâmetro de árvores individuais de diferentes espécies, utilizando modelos biológicos de crescimento para estimar o comportamento do diâmetro a 1,30 m do solo por idade em Rondônia. Os dados foram coletados em duas áreas de regeneração natural, localizadas nos municípios de Itapuã do Oeste e Machadinho do Oeste. Para o ajuste dos modelos foram utilizados discos oriundos de 40 árvores derrubadas e cubadas. Na ocasião foram retirados discos da base das árvores para análise dos anéis de crescimento. Três modelos biológicos foram ajustados, e os parâmetros analisados foram o coeficiente de correlação (R²), erro padrão da estimativa (S_xy%), critério de informação de Akaike e curvas de crescimento. As curvas de crescimento de todas as árvores foram obtidas a partir dos incrementos anuais. Os modelos tiveram comportamentos semelhantes, apresentando o mesmo de R². O S_xy % teve variação entre 31.30 % e 32.21 %. Assim, o modelo de Gompertz foi escolhido por apresentar resultados satisfatórios, e na análise da curva de crescimento foi observado que nenhuma das espécies atingiu a assíntota.