Eventos em Ciências Florestais, VI Encontro Brasileiro de Mensuração Florestal

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EFICIÊNCIA DE DIFERENTES PROCESSOS DE AMOSTRAGEM NO INVENTÁRIO FLORESTAL DE UMA FLORESTA DE TERRA FIRME NA AMAZÔNIA PARAENSE
Elce Lima Castro, Fernanda Kelly Ribeiro Gonçalves Leite, Fabio de Jesus Batista, Deivison Venicio Souza, Mateus Sabadi Schuh

Última alteração: 2023-09-12

Resumo


Objetivou-se com este trabalho analisar o inventário florestal realizado em 8.637 ha de uma floresta de  Terra Firme, Paragominas-PA, comparando a eficiência dos procedimentos de amostragem simples ao acaso, conglomerado sem estratificação e conglomerado com pós-estratificação, na estimativa da produção florestal. Para análise dos dados foram intaladas de forma aleatória 47 unidades primárias, constituída por quatro subunidades 0,25 ha cada. Com base nos processos de amostragem, foram considerados quatro tratamentos: T1 - simples ao acaso (por unidade primária); T2 – simples ao acaso (por subunidade); T3 - conglomerado; e T4 – conglomerado com pós-estratificado. A definição do melhor tratamento foi com base no ranking das seguintes estatísticas: desvio padrão; precisão do inventário para a probabilidade (p) de 95%; suficiência  da amostragem para o erro pré-definido de 10% e p = 95%; e o custo total, em reais, da unidade de amostra (UA). O desvio padrão variou de ±4,77 a ±46,64 e o erro de amostragem teve pouca variação (4,59% a 6,76%). Já a suficiência amostral apresentou grande variação entre os tratamentos (14 a 42 UAs). O      ranking evidenciou que o melhor tratamento foi o T4. Assim, conclui-se que a amostragem por conglomerado com pós-estratificação foi mais eficiente.


Palavras-chave


Análise multivariada; Paragominas; pós-estratificação

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