Eventos em Ciências Florestais, VI Encontro Brasileiro de Mensuração Florestal

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INFLUÊNCIA DO TAMANHO DE PARCELAS NA MODELAGEM DA ESTRUTURA DIAMÉTRICA DE ÁRVORES DA AMAZÔNIA MATOGROSSENSE
Samuel de Padua Chaves e Carvalho, Alan Bernardes da Silveira, Mariana Peres de Lima Chaves e Carvalho, Marcos Felipe Nicoletti, Carlos Alberto Silva, Ronaldo Drescher

Última alteração: 2023-09-12

Resumo


Este trabalho teve como objetivo, avaliar se a área de parcelas de inventário florestal influencia significativamente na modelagem da estrutura diamétrica de árvores da Amazônia Mato-grossense. Ao todo foram instaladas e mensuradas, em campo, 12 parcelas de 10.000 m² de área, totalizando 12 hectares amostrados em uma área de aproximadamente 500 hectares de floresta primária. Elas foram subdivididas em 4 subunidades de 2500 m², totalizando 48 subunidades. O experimento foi instalado no final de 2018 e sua mensuração finalizada em fevereiro de 2019 seguindo os padrões mínimos necessários na realização do inventário florestal amostral em áreas manejadas, conforme estabelecido pela SEMA-MT. Os tamanhos de parcela avaliados foram: 10.000 m²; 7.500 m²; 5.000 m²; e 2.500 m². O tamanho 10.000 m² foi considerado aquele que gera as frequências observadas, ou seja, a “testemunha”. Optou-se pela função Weibull de 3 Parâmetros para a modelagem da distribuição dos diâmetros verificada a sua ampla flexibilidade/aplicabilidade. Os resultados permitiram inferir que a função de densidade de probabilidade avaliada é aderente à distribuição dos diâmetros de florestas primárias da Amazônia Mato-grossense, bem como, não existe diferença significativa entre as frequências observadas e estimadas para os diferentes tamanhos de parcelas avaliados neste estudo.

Palavras-chave


florestas primárias; função de densidade de probabilidade; Weibull

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